terça-feira, 17 de maio de 2016

O Jongo é o Pai do Samba!

ü A dança do Jongo é de origem africana e criada por escravizados de regiões dos atuais países Angola e Congo. Nas margens do Rio Paraíba do Sul, o Jongo floresceu e se espalhou  para diversas partes do país. O Jongo é uma dança em sua origem rural e típica do Sudeste do Brasil. 


ü As heranças do Jongo são presenciadas nas comunidades tradicionais que preservam a sua prática há longos anos como o Jongo de Pinheiral/RJ, as Comunidades Jongueiras de Barra do Pirai/RJ, Jongo de Arrozal-Pirai/RJ, Quilombo de São José da Serra-Santa Isabel-Valença/RJ, Caxambu de Vassouras/RJ, Comunidade de Tamandaré-Guaratinguetá/SP, Jongo de Piquete/SP, Jongo de Bracuí-Angra dos Reis/RJ, Caxambu Michel Tannus-Porciúncula/RJ, Grupo Mistura da Raça-Jongo de São Joé dos Campos, Jongo Dito Ribeiro-Campinas/SP, Jongo da Serrinha/RJ, Caxambu Sebastiana II-Santo Antônio de Pádua/RJ, Caxambu de Miracema/RJ, as Comunidades de Caxambu de Carangola/MG, Jongo Filhos da Semente-Indaiatuba/SP. Em Novembro de 2005, o Jongo foi proclamado Patrimônio Cultural brasileiro pelo Conselho Consultivo do Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e registrado no Livro das Formas e Expressão. Este registro teve como base a pesquisa para o Inventário Nacional de Referências Culturais (INRC), desenvolvido pelo Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular (CNFCP/Iphan). Em 26 de Julho de 2011 foi instituído o dia Estadual do Jongo pela Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (ALERJ)

quarta-feira, 13 de abril de 2016

O Samba é Nosso é dos Terreiros, nasceu Negro e Popular!!!

O Samba, Pelo Telefone, gravada em 1916 pelo compositor Donga completará 100 anos e tornou-se um fato histórico importante em sua trajetória. Esse Samba nasceu das famosas rodas de um terreiro de candomblé, lá na casa da Tia Ciata. Muitos outros Sambas nasceram de formas semelhantes, o Samba nasceu popular e negro, ligado a contestação social e associado pelas elites racistas a vadiagem e por isso perseguido.



Leia também...
http://www.ifch.unicamp.br/criticamarxista/arquivos_biblioteca/resenha2015_11_09_16_44_4869.pdf

terça-feira, 29 de março de 2016

Quanto mais capitalismo, mais racismo, mais violências e violações. Os dados do Atlas da Violência 2016

Quanto mais capitalismo, mais racismo, mais violência e violações. São graves os dados que constam do Atlas da Violência 2016 que traz os números mais atuais sobre a evolução dos homicídios por macrorregiões, unidades da federação e microrregiões, em decorrência de armas de fogo, por violência policial, e sobre os homicídios de afrodescendentes, mulheres e jovens.


Continue lendo em ....
http://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/nota_tecnica/160322_nt_17_atlas_da_violencia_2016_finalizado.pdf

sábado, 12 de março de 2016

Somos um Coletivo Classista e Internacionalista que Luta contra o Racismo e pela Solidariedade entre todos os Povos Oprimidos. Angola: a batalha que pôs fim ao apartheid


"É o sangue dos heróis cubanos e não o dos nossos novos « amigos » que irriga a terra africana e a árvore da liberdade da Africa do Sul"
"Nós não lutamos nem pela glória nem pelas condecorações, nós lutamos pelas ideias que consideramos justas"
Fidel Castro
O general Magnus Malan escreve nas suas memórias que a campanha foi uma grande vitória para as forças de defesa da África do Sul (SADF), mas a opinião de Nelson Mandela não podia ser mais diferente : « Cuito Cuanavale marcou a viragem da luta de libertação do meu continente e do meu povo contra o flagelo do apartheid ». O debate acerca do significado de Cuito Cuanavale foi intenso, em parte porque os principais documentos sul-africanos relativos a esta operação foram classificados. Todavia, pude consultar os documentos dos arquivos cubanos, bem como os documentos dos Estados-Unidos. Apesar do fosso ideológico que separa Havana e Washington, estes documentos fascinam pela sua semelhança.
Continue lendo em...
http://pcb.org.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=6985:angola-a-batalha-que-pos-fim-ao-apartheid&catid=84:solidariedade

quarta-feira, 9 de março de 2016

Temos Memórias, o Racismo no Futebol Brasileiro

O Aranha teria que concordar com as vaias? Você concorda com isso? o repórter achou normal e a repórter sorriu...


sábado, 5 de março de 2016

Lutar contra prisões em massa e pena de morte é lutar contra escravidão dos tempos modernos, diz Angela Davis

Em entrevista concedida junto com a irmã, Fania Davis - uma das principais expoentes da justiça restaurativa nos EUA, ressalta a necessidade de se criar um processo para 'curar os traumas raciais que continuam sendo reencenados'.
Angela Davis e sua irmã Fania Davis lutavam por justiça social muito antes de boa parte dos ativistas atuais terem nascido. Desde a infância na segregada Birmingham, Alabama — onde os amigos foram vítimas do bombardeio à Igreja Batista da 16th Street —, passando pela militância no Panteras Negras e no Partido Comunista e a luta contra o complexo prisional-industrial. Desde sempre a vida das duas esteve centrada na defesa dos direitos dos afro-americanos.

Continue lendo em..
http://www.ceert.org.br/noticias/direitos-humanos/10549/lutar-contra-prisoes-em-massa-e-pena-de-morte-e-lutar-contra-escravidao-dos-tempos-modernos-diz-angela-davis

terça-feira, 1 de março de 2016

Mulheres Negras são de Lutas Sempre!

Talvez você nunca tenha conhecido a trajetória de sequer uma mulher negra na história do Brasil.
Mesmo na escola, nas aulas sobre o período da colonização e da escravidão, é provável que você não tenha lido ou ouvido falar sobre nenhuma líder quilombola, nem mesmo sobre líderes que foram tão importantes para comunidades enormes. Essa ausência de conhecimento é um problema profundo no Brasil. Infelizmente, na escola não temos acesso a nomes como o de Tereza de Benguela, por exemplo, que recentemente se tornou símbolo nacional, quando o dia 25 de Julho foi oficializado como o Dia de Tereza de Benguela. Ainda assim, há grandes chances de que essa seja a primeira vez em que esse nome lhe salta aos olhos.

domingo, 21 de fevereiro de 2016

A participação política das mulheres negras comunistas durante a ditadura militar no Brasil(1964-1984)

Este projeto de tese visa analisar a trajetória política e ideológica das mulheres negras que se engajaram nas organizações de esquerda para combater a ditadura militar. Na perspectiva de transformar totalmente a sociedade, elas aderiram primeiro a uma ideologia-o comunismo....

Continue lendo em...
http://eventos.udesc.br/ocs/index.php/STPII/tempopresente/paper/viewFile/181/115

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

África do Sul rejeita violência xenófoba

O colonialismo e o racismo deixaram uma pesada herança em África. Entre os factores que procuram entravar e fazer recuar o caminho para o progresso está o sistemático surgimento de velhos e novos factores de divisão: tribal, étnica, religiosa, racial. Os velhos factores de dominação – e a frequente frustração de legítimas expectativas das populações - não serão alheios ao empolamento de todos eles. O governo e as principais forças políticas da África do Sul condenaram os ataques contra imigrantes ocorridos no país de Nelson Mandela.  A onda de agressões e pilhagens, em Durban e Joanesburgo, provocou sete mortos, milhares de deslocados e centenas de repatriados para países como o Zimbabué, o Malawi e Moçambique.

Continue lendo em... http://www.odiario.info/?p=3629

terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

Lutas dos povos africanos pela emancipação social

A partir de final dos anos 50 e, sobretudo, de 1960, sucederam-se as independências africanas. Não sem que, na maioria dos casos, as potências coloniais tenham recorrido à violência e a manobras de todo o tipo visando impedir a libertação. Em vários casos, as independências foram conquistadas pela luta armada. Noutros casos, nesses anos 60, as independências africanas foram «concedidas» pacificamente pelos governos coloniais a partidos cujos dirigentes renunciaram à soberania plena e aceitaram trilhar a via neocolonial. Com o derrubamento da ditadura fascista em Portugal, a 25 de Abril de 1974, tornou-se inelutável o rápido desfecho do processo de independência dos novos países, apesar da oposição das forças reacionárias portuguesas e africanas, apoiadas pelo imperialismo norte-americano.
Continue lendo em... http://pcb.org.br/portal2/9904

sábado, 13 de fevereiro de 2016

Os Comunistas, a perseguição ao Candomblé e a Liberdade de culto religioso no Brasil

A liberdade de culto religioso no Brasil, pela qual o Estado foi impedido de perseguir qualquer tipo de credo, é uma conquista que a população obteve a partir da luta do PCB. Foi apenas na Constituição de 1946, através de lei encaminhada pelo deputado constituinte do PCB Jorge Amado, que este Direito foi consagrado em carta magna. Sobre o assunto, segue trecho de discurso pronunciado pelo também deputado constituinte do PCB Carlos Marighella, na sessão de 4 de julho de 1946.
Continue lendo em...
http://pcb.org.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=6314:liberdade-de-culto-uma-divida-do-brasil-para-com-o-pcb&catid=56:memoria

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Negros (Solano Trindade)

Negros que escravizam
E vendem negros na África
Não são meus irmãos
Negros senhores na América
A serviço do capital
Não são meus irmãos
Negros opressores
Em qualquer parte do mundo
Não são meus irmãos
Só os negros oprimidos
Escravizados
Em luta por liberdade
São meus irmãos
Para estes tenho um poema
Grande como o Nilo

sábado, 6 de fevereiro de 2016

James W Ford, Comunista Afro Amerciacano

Parte de uma série de comunistas afro-americanos na história dos EUA.

James W Ford, Negro,Comunista Histórico e membro do Partido Comunista dos EUA, protagonismo negro nas lutas pelos Direitos Civis e pela emancipação da Classe Operária nos EUA que antecedeu as importantes lutas de Lideranças como as de Luther King, Malcon X e dos Panteras Negras.

Na Raça, Contra o Racismo

Está chegando a hora e o Bloco ocupa as ruas, Comuna que Pariu, Na Raça, contra o Racismo, Segunda Feira 08/02/2016 às 15:00-20:00. 
Veja em...

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Teorias Raciais no Brasil

Análise da História e algumas abordagens historiográficas acerca das teorias raciais no Brasil, principalmente, na virada do século XIX para o século XX.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

A Participação das Mulheres na Luta de Libertação Nacional de Moçambique em Notícias (REVISTA TEMPO 1975-1985)

Em Moçambique, como em outras partes da África, o jugo imposto às populações através da colonização europeia atuou como uma das causas primordiais para o desencadeamento dos movimentos de descolonização e independência. Este artigo trata da participação que mulheres da zona rural e urbana tiveram no movimento de libertação nacional desse país, bem como alguns de seus impactos, a partir das entrevistas com ex-combatentes realizadas pela revista Tempo.

Continue lendo em...http://www.revistas.usp.br/sankofa/article/viewFile/88746/91642

Coletivo Negro Minervino de Oliveira: NÃO, NÃO, NÃO A REDUÇÃO!

A classe trabalhadora nos últimos tempos tem sido vitima de um malabarismo histérico e maquiavélico, principalmente por parte da grande mídia, acerca de um tema bem inflamado, a redução da maioridade penal.
Continuar lendo em...https://coletivominervino.wordpress.com/

domingo, 31 de janeiro de 2016

Chris Hini uma Importante Trajetória de Luta contra o Apartheid

Chris Hini, Comunista Sul Africano, membro do Partido Comunista Sul Africano. Assassinado em 1983 em uma trama ainda não esclarecida. Ele era nesse momento o Secretário Geral do PCSA e o mais cotado para assumir o governo pós Mandela. Hini tinha muita influência entre a Juventude, muito popular e foi  um importante líder Negro-Africano Marxista.
Continue lendo em...https://www.facebook.com/groups/minervino.rj/permalink/1664632130421029/

sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Novas intervenções dos EUA em África

A agenda de intervenção militar norte-americana em África para os próximos cinco anos repete a fórmula terrorista de sempre: primeiro invade-se para implantar o caos, depois volta-se a invadir para renovar o caos criado pela invasão anterior. Os Estados Unidos estão a planear novas intervenções militares em África, a pretexto das «crescentes ameaças» de terrorismo no continente. O Africom, o comando militar norte-americano para África, com sede na Alemanha, elaborou um «plano de campanha» de cinco anos, apontando as prioridades no teatro de operações africano.

Continue lendo em....http://www.odiario.info/?p=3898

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Meios de comunicação e capitalismo em África

O capitalismo não tem em África características diferentes das que assume em toda a parte do mundo. Evolui no sentido da centralização e da concentração do capital, da formação do capital monopolista, insere-se no sistema global do imperialismo. Um dos aspectos mais visíveis deste processo é a consolidação de grandes grupos mediáticos ligados a negócios em diferentes áreas e associados ao grande capital internacional, facilitando a crescente penetração e influência, a sul do Saara, dos potentados mundiais da informação, em especial norte-americanos.
Continue lendo em ....http://pcb.org.br/portal2/10295

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

O que está acontecendo no Haiti é uma autêntica rebelião popular anti-imperialista

Resumen Latinoamericano, 23 de janeiro de 2016 – Porto Príncipe e outras cidades do Haiti são hoje o cenário da maior rebelião popular das últimas décadas da sofrida nação haitiana. Dezenas de milhares de manifestantes se lançaram às ruas para demonstrar sua repulsa contra o atual governo presidido por Michell Martelly, que decidiu, contra o pensamento da grande maioria, manter a data de domingo, dia 24, para realizar uma “mascarada eleitoral”, tal qual a qualificam os partidos opositores. No entanto, um clamor ensurdecedor começou a crescer a partir dos cantos mais pobres da cidade e, inclusive, invadiu com inusitada violência as ruas residenciais de Petion-Ville: é o povo em toda a magnitude de sua capacidade de resistência, fazendo honra a suas origens independentistas e antiescravistas de 1804, que se colocou de pé para gerar uma ofensiva anti-imperialista e escrever nas páginas de sua própria história um descomunal: “Basta!”.

Mostra Africana de Cinema

Eleita uma das melhores mostras de 2015, "África, Cinema" volta ao Galpão da Ação da Cidadania, de 26/01 a 30/01. Venham conhecer a beleza do cinema africano Esta semana na Mostra África Cinema, no Cineclube do Galpão da Ação da Cidadania, confira a Oficina gratuita com Janaína Oliveira, sexta as 19h00.


Yeda Maria Ferreira Mesle: uma lutadora do povo

Faleceu a militante comunista e lutadora popular Yeda Maria Ferreira, uma das figuras mais ativas nas lutas populares e um emblema na luta de resistência à política liquidacionista do grupo que formou o PPS tentou implementar na Bahia. Essa lutadora popular teve ativa presença nas lutas das comunidades na periferia de Salvador e Camaçari. Foi importante na reconstrução do movimento sindical do setor público do final dos anos 1980 aos anos 1990, tendo sido, nos anos 2000, presidente do Sindetran/Bahia. Teve papel destacado na afirmação do culto afro-brasileiro em espaço popular e acadêmico. Exerceu importante atividade na luta feminista no estado da Bahia, sempre ao lado de Ana Montenegro, participando dos fóruns de luta das mulheres contra a opressão. No entanto, foi como militante comunista, em Salvador, que desenvolveu intensa luta política. Participou como delegada em vários congressos do PCB durante a reconstrução revolucionária, sendo inclusive dirigente do Partido por muitos anos. Yeda atuou com compromisso de classe na luta pela reconstrução do PCB e viajou por diversos estados para ajudar naquele processo de reconstrução. Esteve ao lado dos militantes históricos do nosso Partido na conferência sindical de Praia Grande, em 1989, uma das primeiras batalhas que tivemos contra o liquidacionismo. Era funcionária do Detran/Ba e formada em filosofia pela UFBA. Sua presença política e intelectual sempre foi marcada pelo combate radical e pela fina ironia. Yeda falou em nome do Coletivo Classista Ana Montenegro quando do ato político que a Câmara Municipal de Salvador fez em homenagem a passagem dos 100 anos de Ana Montenegro, em 2015. As vésperas de falecer, aos 60 anos, vítima de um ataque cardíaco, Yeda esteve conosco nas manifestações que os trabalhadores públicos da Bahia realizaram na Assembleia Legislativa do estado contra os ataques aos direitos trabalhistas executados pelo governador burgo-petista, Rui Costa. Faleceu uma lutadora popular, uma ativa militante da nossa classe, uma comunista. Sua bandeira de luta seguirá conosco nas batalhas pelo futuro da humanidade.
Camarada Yeda, presente! http://pcb.org.br/portal2/10142

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Em 2016 tem mais: Comunistas comemoram o Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha

Um dia para comemorar, refletir, ocupar ruas e praças. Assim foi celebrado o Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, com uma bonita ocupação cultural realizada, no dia 25 de julho, na Praça da Harmonia, na Gamboa. O evento, realizado pelo Comitê de Cultura pelo Poder Popular, a União da Juventude Comunista e os Coletivos Minervino de Oliveira e Ana Montenegro, contou com diversas atividades como leituras de poesias, palestras, DJs, oficina de jongo e uma boa roda de samba.
Ler mais em... http://pcb.org.br/portal2/8991

Queremos nossos jovens VIVOS!

Em 2015 ,mais uma vez, o Regime do Capital -através da sua Máquina de Guerra- manteve sua política de extermínio da população jovem, negra e periférica. E aumentaram os requintes de crueldade e o cinismo que chegam a tentativa de apontar “legítima defesa” no caso do menino Eduardo -assassinado na porta de casa no Complexo do Alemão- e nas dezenas de tiros na execução de 5 jovens dentro de um carro no Complexo da Pedreira, em Costa Barros. O resultado da política racista e fascista das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) aliado ao uso das Forças Armadas contra a população favelada é a interminável violação dos Direitos Humanos fundamentais, como o direito de ir e vir, a inviolabilidade das residências e a livre manifestação Cultural. Num país em que nós negros morremos assassinados em quantidades duas vezes e meia maiores do que a dos chamados brancos, e onde apenas 10% de nós conseguem chegar ou concluir a Universidade, cumpre reafirmar a importância histórica da luta antirracista! De todos os pressupostos do racismo Institucional, o mais agressivo e direto é o sistemático extermínio – que, na prática, constitui um GENOCÍDIO – do povo negro. Temos bem nítidas em nossa memória as chacinas da Candelária, de Acari, de Vigário Geral, do Borel e da Maré. Em defesa da vida de nossa população é imprescindível unificarmos nossa luta:
Pelo fim das UPPs!
Pela imediata desmilitarização das polícias!
Pela descriminalização de todas as drogas!
Contra a criminalização da pobreza!

sábado, 23 de janeiro de 2016

Thomas Sankara, o homem íntegro

Revolucionário de Burkina Faso, anticapitalista e anti-imperialista, liderou importantes lutas contra a exploração em seu país. Os seus posicionamentos de orientação estratégica marxista desagradaram os interesses imperialistas e os interesses das elites africanas a eles vinculados internamente. Em 1983 quando chegou ao poder no Alto Volta, antiga colônia francesa, deu início a importantes transformações nesse país. Entre as primeiras medidas foi a mudança do nome do país para Burkina Faso, "Terra dos Homens Justos’’, em sua língua local. O FMI e do Banco Mundial foram duas instituições que se opuseram fortemente a seu governo, pois não lhes agradavam a construção de uma nova política econômica independente. Internamente propunha medidas como reforma agrária com prioridade na autossuficiência, educação com uma campanha nacional de alfabetização, e investir na saúde pública. Para incentivar o crescimento econômico e uma melhor integração do país elaborou um importante projeto de construção de estradas e trilhas. Essas ações atraíram o ódio dos imperialistas e das elites africanas internas que conspiraram para seu assassinato.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Lembrando Claudino José da Silva (Constituinte pela bancada do PCB em 1946)

Filho de lavradores pobres, nasceu em 23 de julho de 1902, em Natividade (MG). Foi aprendiz de carpinteiro em Niterói. De 1929 a 1931, trabalhou como ferroviário na Estrada de Ferro Leopoldina. Ingressou no PCB em 1928. Foi membro da Liga Operária da Construção Civil de Niterói. Eleito deputado constituinte pelo PCB, nas eleições dezembro de 1945. As elites reagiram  não escondendo o ódio de classe e seu racismo a eleição de Claudino. O jornal O Estado de São Paulo de 14/02/1946, por exemplo, usava os seguintes termos para qualificar o discurso do deputado Claudino José da Silva: “O orador ocupou a tribuna por tempo excessivo, e lia imperturbavelmente, atrapalhava-se na leitura, cometia silabadas a todo instante. (...) O orador comunista, um autêntico popular e crioulo, cumpriu o seu dever partidário até o fim, apesar dos tropeços na leitura, cujo texto rebarbativo, mesmo para letrados, tal o jargão em que estava escrito”. O camarada Claudino como ele era chamado nos deu importante exemplo de vida digna.

Ler mais em...
http://pcb.org.br/fdr/index.php?option=com_content&view=article&id=133:lembrando-claudino-jose-da-silva&catid=6:memoria-pcb

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

A trajetória de thereza Santo: comunismo, raça e gênero durante o regime militar

O teatro era a forma artística que ela conhecia com profundidade. Intérprete, a Thereza que chega a São Paulo fugida da perseguição da polícia política já vislumbrava investir na carreira profissional de atriz. Ela fora formada por duas vertentes teatrais avizinhadas, porém concorrentes. Eram, pois, duas propostas artísticas bastante vigorosas no Rio de Janeiro. De um lado, uma passagem longa pelo Centro Popular de Cultura (CPC), na União Nacional dos Estudantes, a UNE; de outro, uma participação curta e impactante no Teatro Experimental do Negro, o TEN. Thereza ingressou na Juventude Comunista aos quinze anos de idade; já tinha, portanto, desde sua formação secundarista, vínculos fortes com a militância política e com os meios artísticos do PCB. Mas foi quando ingressou no ensino superior, na Faculdade Nacional de Filosofia da Universidade do Brasil, contrariando sua mãe, que desejava ver a filha médica, que Thereza se envolveria mais profundamente com o teatro. Na universidade, os veteranos eram seus velhos conhecidos da órbita do partidão. No núcleo artístico do CPC, Thereza se envolveu com o teatro engajado, de rua, que atingia grande concentração de trabalhadores:

Os palcos eram os terminais de ônibus ou a Central do Brasil na hora do rush. Os cenários eram caixotes de frutas e legumes que carregávamos. Muitas vezes a polícia chegava e baixava o pau, armava um corredor polonês e não tinha como escapar sem algumas cacetadas. Tudo pela revolução sonhada!

Os Panteras Negras - Organização Antirracista e Anticapitalista - Todo Poder ao Povo!

Fundado em 1966 com o nome de Partido dos  Panteras Negras para a Autodefesa. Politicamente, tinham o marxismo como orientador de suas ações estratégicas. Para eles a luta contra o racismo deveria ser articulada a luta pelo socialismo. Outra importante característica foi sua atuação em conjunto a outras organizações políticas. O chefe do FBI, J. Edgar Hoover declarou que os Panteras Negras eram a maior ameaça à segurança interna dos EUA. Além da  luta pela liberdade dos negros e a garantia de emprego, também reivindicavam direitos como melhores habitações e fim da brutalidade policial.



quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Comuna 2016 - Na Raça, contra o Racismo

O Comuna que Pariu em 2016 tem como enredo o tema - Na Raça, contra o Racismo.
Ver em...https://www.facebook.com/comunaquepariu/videos/694981227299387/?video_source=pages_finch_trailer&theater

O Camarada Paulo da Portela "Cidadão - Samba"

Paulo Benjamin de Oliveira, o "Paulo da Portela", militante do PCB, fundador do G.R.E.S. Portela.

Cidadão - Samba de 1937.

Minervino de Oliveira, desbravador de fatos inéditos

Nascido no Rio de Janeiro apenas três anos após a abolição da escravidão (1891), o negro Minervino de Oliveira começou a trabalhar em fábricas como aprendiz de tecelão aos 10 anos. Tendo se iniciado no ofício de marmorista, inicia sua atuação no movimento sindical em 1911, tendo participado de importantes mobilizações sindicais no Rio de Janeiro nesta década. Virou liderança sindical. Discursou em nome do Centro dos Operários Marmoristas nas atividades do 1º de Maio de 1924, primeiro comício público a ter um representante do Partido Comunista Brasileiro (PCB), Paulo de Lacerda... Leia mais em...
http://pcb.org.br/fdr/index.php?option=com_content&view=article&id=126:minervino-de-oliveira-desbravador-de-fatos-ineditos&catid=6:memoria-pcb

Revolution (Nina Simone)


Mulher, Raça e Classe (Angela Davis)

Angela Davis em mais uma importante construção ao longo de sua trajetória política. O seu livro, Mulher, Raça e Classe, nos da importantes contribuições.

Ler em...
https://drive.google.com/file/d/0B7lABW0dyllTZ3ZNZHNtTzNVdnJEN3lYSWpoMENoWnQzNmJ3/view

Assata Shakur torna-se a primeira mulher caçada pelo FBI como terrorista

Em Cuba, desde 1979, Shakur acaba de ser incluída no dia 2 de maio na lista dos dez terroristas mais procurados pelos EUA; veja o que está por trás da recompensa de US$2 milhões oferecida por ela.

...Leia mais em...http://www.brasildefato.com.br/node/12925

Carta de Marx a Lincoln

Senhor, felicitamos o povo americano pela sua reeleição por uma larga maioria. Se a palavra de ordem reservada da sua primeira eleição foi resistência ao Poder dos Escravistas [Slave Power], o grito de guerra triunfante da sua reeleição é Morte à Escravatura. Desde o começo da titânica contenda americana, os operários da Europa sentiram instintivamente que a bandeira das estrelas carregava o destino da sua classe. A luta por territórios que desencadeou a dura epopeia não foi para decidir se o solo virgem de regiões imensas seria desposado pelo trabalho do emigrante ou prostituído pelo passo do capataz de escravos?...Leia mais em...
https://coletivominervinodeoliveirarj.wordpress.com/2016/01/12/carta-de-marx-a-lincoln-2/

terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Queremos nossos jovens VIVOS! https://coletivominervinodeoliveirarj.wordpress.com/2015/12/14/queremos-nossos-jovens-vivos/

Em 2015 ,mais uma vez, o Regime do Capital -através da sua Máquina de Guerra- manteve sua política de extermínio da população jovem, negra e periférica. E aumentaram os requintes de crueldade e o cinismo que chegam a tentativa de apontar “legítima defesa” no caso do menino Eduardo -assassinado na porta de casa no Complexo do Alemão- e nas dezenas de tiros na execução de 5 jovens dentro de um carro no Complexo da Pedreira, em Costa Barros. O resultado da política racista e fascista das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) aliado ao uso das Forças Armadas contra a população favelada é a interminável violação dos Direitos Humanos fundamentais, como o direito de ir e vir, a inviolabilidade das residências e a livre manifestação Cultural. Num país em que nós negros morremos assassinados em quantidades duas vezes e meia maiores do que a dos chamados brancos, e onde apenas 10% de nós conseguem chegar ou concluir a Universidade, cumpre reafirmar a importância histórica da luta antirracista! De todos os pressupostos do racismo Institucional, o mais agressivo e direto é o sistemático extermínio – que, na prática, constitui um GENOCÍDIO – do povo negro. Temos bem nítidas em nossa memória as chacinas da Candelária, de Acari, de Vigário Geral, do Borel e da Maré. Em defesa da vida de nossa população é imprescindível unificarmos nossa luta: Pelo fim das UPPs! Pela imediata desmilitarização das polícias! Pela descriminalização de todas as drogas! Contra a criminalização da pobreza!

Patrice Lumumba, um herói africano

Fez no passado dia 17 de Janeiro 50 anos que Patrice Lumumba foi assassinado. Com este texto do jornalista Carlos Lopes Pereira, odiario.info não só evoca o crime do colonialismo belga e do imperialismo norte-americano, como presta homenagem a “um herói da libertação africana cujo legado se mantém actual e inspira novas lutas pela emancipação social dos povos do continente e de todo Mundo.”
Leia mais em...
http://www.pcb.org.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=2349:patrice-lumumba-um-heroi-africano&catid=42:comunistas

segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

O papel do Coletivo Minervino de Oliveira Por Muniz Ferreira

O Coletivo Minervino de Oliveira tem como elemento definidor de sua identidade política a convicção de que a vitória definitiva sobre o racismo e a discriminação racial e a conquista de uma sociedade caracterizada por uma igualdade substancial nas chamadas relações raciais são impossíveis sob as condições do capitalismo e da ordem burguesa...Leia mais em...
https://docs.google.com/file/d/0B26h2lpJWMYleTNabUU5SVN5WjBTNDJUZVo1V3BwYkFVOGE4/edit